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Relatório e Contas 2011

3. SITUAÇÃO ECONOMICA E FINANCEIRA

Os resultados negativos apresentados em 2011 foram extremamente influenciados pela constituição e reforço de provisões para processos

judiciais e outras, as quais ascenderamamais de 2milhões. O resultado líquido negativo é ainda explicado pela redução nos ganhos emempresas

associadas, destacando-se o reconhecimento com um efeito nas perdas no valor de cerca de 650 mil euros, de uma anulação de

goodwill

de uma

empresa participada indiretamente pelo ACP (através da participação na Villas-Boas ACP - Corretores Associados de Seguros, Lda.).

A redução verificada no volume de negócios deve-se essencialmente à não realização em 2011 da Prova de Todo-o-Terreno Estoril-

Marrakech, a qual não tem um efeito negativo na performance, atendendo à redução nos gastos que este facto provocou.

Importa ainda referir a ocorrência de nova redução nos subsídios às provas organizadas pelo ACP que contribuíram igualmente para o

resultado apresentado.

Excluindo o efeito das provisões e do movimento extraordinário observado nos investimentos financeiros, os resultados do ACP seriam

positivos, permitindo a apresentação de um EBITDA (Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization) e de um EBIT

(Resultados Operacionais) em linha ou até ligeiramente superiores aos valores registados em anos anteriores.

Resultados

2011

2010

Volume de Negócios

24 346 403

26 997 807

Subsídios à Exploração

970 000

1 645 700

Ganhos/perdas empresas associadas

503 380

1 386 294

Variação de imparidades/provisões

(2 085 756)

137 640

EBITDA

(1 239 168)

1 374 132

Margem EBITDA

-5,1%

5,1%

EBIT

(2 404 419)

104 281

Resultado antes de Impostos

(2 305 564)

144 247

Resultado Líquido

(2 311 291)

135 877

Unidade: Euros

4. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA CONSOLIDADA

A redução do volume de negócios consolidados, para além do efeito direto do ACP é ainda explicada pela cessação do contrato com a

Liberty de resseguro de Assistência em Viagem, o qual era assegurado pelo ACP Mobilidade, contudo este, tal como no efeito mencionado

no comentário à situação económica e financeira do ACP (contas individuais) permitiu uma maior redução dos gastos, designadamente

dos fornecimentos e serviços externos.

Tal como no caso das contas individuais, excluindo os mesmos efeitos atrás mencionados, das imparidades de investimentos financeiros

nas empresas participadas e das provisões, os principais indicadores de resultados observariam uma evolução positiva.

Resultados

2011

2010

Volume de Negócios

31 816 403

41 655 778

Subsídios à Exploração

970 000

1 645 700

Ganhos/perdas empresas associadas

320 863

1 557 889

Variação de imparidades/provisões

(2 373 851)

(69 381)

EBITDA

(817 154)

1 967 555

Margem EBITDA

-2,6%

4,7%

EBIT

(2 247 468)

455 479

Resultado antes de Impostos

(2 118 700)

510 659

Resultado Líquido Consolidado

(2 356 666)

135 877

Unidade: Euros

5. ESTRUTURA E INVESTIMENTOS FINANCEIROS

A performance negativa do ano 2011 implicou uma pequena degradação da estrutura financeira do ACP, apesar da mesma se manter

bastante equilibrada, apresentando uma autonomia financeira de 46%.

Importa salientar a redução nos ativos e passivos correntes resultado da diminuição do ciclo financeiro de exploração, designadamente

através da melhoria dos prazos médios de recebimentos e pagamentos.